quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Doutrina do Destino Manifesto



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Esta pintura (cerca 1872) de John Gast chamada Progresso Americano é uma representação alegórica do Destino Manifesto. Na cena, uma mulher angelical, algumas vezes identificada como Colúmbia, (uma personificação dos Estados Unidos do século XIX) carregando a luz da "civilização" juntamente a colonizadores americanos, prendendo cabos telégrafo por onde passa. Há também Índios Americanos e animais selvagens do oeste "oficialmente" sendo afugentados pela personagem.
O Destino Manifesto é o pensamento que expressa a crença de que o povo dos Estados Unidos é eleito por Deus para comandar o mundo, e por isso o expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Os defensores do Destino Manifesto acreditaram que expansão não só era boa, mas também era óbvia ("manifesto") e inevitável ("destino"). Originalmente uma frase de propaganda política do século XIX, o Destino Manifesto se tornou um termo histórico padrão, freqüentemente usado como um sinônimo para a expansão territorial dos Estados Unidos pelo Norte da América e pelo Oceano Pacífico
As doutrinas do Destino Manifesto foram usadas explicitamente pelo governo e pela mídia norte-americana durante a década de 1840, até a compra de Gasden (sendo também inclusa a compra do Alasca por alguns historiadores), como justificativa do expansionismo norte-americano na América do Norte. O uso formal destas doutrinas deixou de ser usada oficialmente desde a década de 1850 até o final da década de 1880, quando foi então revivida, e passou a ser usada novamente por políticos norte-americanos como uma justificativa para o expansionismo norte-americano fora das Américas. Após isto, o uso da ideologia do Destino Manifesto deixou de ser utilizada explicitamente pela mídia e por políticos em geral, embora alguns especialistas acreditem que certas doutrinas do Destino Manifesto tenham, desde então, influenciado muito as ideologias e doutrinas imperialistas norte-americanas até os dias atuais [1].
O presidente James Buchanan, no discurso de sua posse em 1857 deixou bem claro a determinação do domínio norte-americano:
• "A expansão dos Estados Unidos sobre o continente americano, desde o Ártico até a América do Sul, é o destino de nossa raça (...) e nada pode detê-la".
Em 2004 o general Colin Powell, secretário de Estado do governo Bush, reforçou num de seus discursos a mesma determinação:
• "O nosso objetivo com a Alca é garantir para as empresas norte-americanas o controle de um território que vai do Pólo Ártico até a Antártida"[2], ecoando assim um velho sonho de Percival Farquhar:
• "Percival Farquhar e Dr. F. S. Pearson pretendem consolidar as ferrovias lá (na América Latina) num grande sistema transcontinental do Canadá ao Cabo Horn"

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